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  • Conheça as vantagens de um programa de autogestão em saúde
    Última atualização: 22/09/2020 às 18:33:00



    As Autogestões em Saúde possuem diversas vantagens, se comparadas aos planos comerciais oferecidos no mercado de assistência à saúde. Um dos aspectos positivos é que o beneficiário pode, por exemplo, sugerir melhorias e indicar profissionais e clínicas para realização de convênios, de acordo com a sua necessidade. Além disso, a comunicação direta com a equipe de trabalho que gerencia o plano também é uma das vantagens. Sob essa perspectiva, surge o TRFMED, o Programa de Autogestão em Saúde da Justiça Federal da 5ª Região, que deverá entrar em operação até o final deste ano. O modelo tem sido adotado por várias instituições, que relatam ter obtido bons resultados com a mudança dos planos comerciais tradicionais para o plano próprio de saúde.
     
    A coordenadora do programa de autogestão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região - TRT 8 (Pará e Amapá), Simone Pípolos, destacou como vantagem o contato pessoal e direto com o público-alvo (magistrados e servidores), que possui um atendimento diferenciado na resolução das intercorrências com os credenciados. Além disso, em comparação com os planos de saúde convencionais, a gestora salientou a autonomia nas decisões. “A autogestão cobre procedimentos que levam em conta a realidade dos beneficiários e a disponibilidade financeira do Plano. A agilidade na solução dos trâmites de autorizações para liberação de procedimentos e o baixo valor de contribuições, se comparado ao mercado local, também são fatores positivos do modelo”.
     
    O plano de assistência à saúde na modalidade autogestão dos servidores do Senado Federal, o SIS (Sistema Integrado de Saúde), conseguiu, este ano, ofertar o atendimento do renomado Hospital Sírio Libanês para seus beneficiários. Segundo o servidor Elder Loureiro, 31 anos, o plano foi evoluindo gradativamente e, mesmo em um ano como 2020, com a pandemia da Covid-19, obteve conquistas significativas. “É evidente o esforço de deixar o cliente mais satisfeito. Além disso, os planos de órgãos públicos são melhores do que os da iniciativa privada, que custam mais caro, para prestação de serviço equivalente”, afirmou, reforçando a importância da adesão do maior número de pessoas para que o Programa permaneça viável financeiramente, o que possibilitará uma mensalidade mais baixa.
     
    Além da administração pública, os setores privados também percebem vantagens no modelo de Autogestão em Saúde. É o caso, por exemplo, da Volvo Veículos do Brasil, com sede em Curitiba/PR, cujo programa de autogestão, existente desde 2011, é chamado de Voam (Volvo Odontologia e Assistência Médica). Segundo o gerente médico do trabalho da Volvo, Sérgio Lazarini, são cerca de quatro mil empregados e 10 mil vidas agraciadas, com cobertura na Região Metropolitana de Curitiba (Grande Curitiba). “O custo é bastante competitivo e há um alto índice de satisfação dos usuários. Se alguém precisar de atendimento de urgência fora dela (da Grande Curitiba), a Voam tem uma parceria com a Amil, que faz o atendimento e nos cobra seu custo, como nos casos de férias ou de viagem”, finalizou.​


    Por: Seção de Comunicação da Autogestão





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