• SIC – Serviço de Informação ao Cidadão
  • Janeiro também é o mês de conscientização e combate à Hanseníase
    Última atualização: 26/01/2023 às 15:17:00



    Considerada uma doença negligenciada, que atinge com frequência populações com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a Hanseníase é uma enfermidade que afeta primariamente a pele e os nervos, com alto potencial de causar incapacidades e deformidades físicas. Ela é causada por uma bactéria que já está muito acostumada com o ser humano, a Mycobacterium leprae, e é responsável, no Brasil, por 30 mil casos novos a cada ano, sendo relativamente comum no país, mas ainda muito estigmatizada. 

    Pensando na gravidade da doença, em seu potencial debilitante e na falta de informação sobre a enfermidade, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5 aderiu à campanha do Janeiro Roxo, um movimento promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para alertar sobre os principais sinais e sintomas da Hanseníase, além de reforçar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento. Em homenagem à campanha, o TRF5 ilumina sua fachada com a cor roxa durante o primeiro mês deste ano. 

    Podem ser considerados sintomas de Hanseníase: manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil; sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; inchaço e dor nas mãos, pés e articulações; dor e espessamento nos nervos periféricos; redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés; caroços no corpo; pele seca; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; além de febre e mal-estar geral. 

    Caso sejam identificados um ou mais sintomas, é preciso procurar ajuda médica. Familiares, amigos e colegas próximos à pessoa infectada também devem ficar atentos ao aparecimento de algum sintoma e necessitam ir ao médico para serem examinados. Uma dose da vacina BCG pode ser recomendada. Atualmente, o tratamento contra a doença tem sido bastante eficaz, com a interrupção de sua transmissão logo nas primeiras doses dos medicamentos prescritos. 

    (Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia).


    Por: Divisão de Comunicação Social - TRF5





    Mapa do site