Foi realizada, na última terça-feira (03), a solenidade de posse e exercício de 19 conciliadores voluntários, que passaram a atuar no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflito e Cidadania da Justiça Federal na Paraíba (Cejusc/JFPB). O evento aconteceu na unidade, localizada no edifício-sede da JFPB, em João Pessoa. Na ocasião, os novos colaboradores prestaram o compromisso referente à função e receberam as boas-vindas da coordenadora do Cejusc, a juíza federal Adriana Nóbrega. 

“Quero reiterar a alegria de recebê-los e ressaltar que ser conciliador voluntário é crescer a partir da experiência do outro, facilitando a comunicação e restaurando laços. Empenhar-se em uma causa social maior, com um propósito, é tarefa inspiradora e extremamente gratificante”, destacou. A magistrada também agradeceu a toda a equipe que faz parte do Cejusc, inclusive aos conciliadores veteranos, que estavam presentes na solenidade. 

Uma das formandas da nova turma, a advogada e agora conciliadora voluntária Liellen Thalita Monteiro, falou sobre as expectativas para exercer a função. “Acredito que será uma experiência enriquecedora para minha formação profissional e como pessoa também. Na conciliação, temos a possibilidade de ajudar os outros e evitar que eles tenham que recorrer efetivamente a decisão jurídica, resolvendo os conflitos de forma amigável. Para mim, esse é o principal ponto, fazer as pessoas se entenderem”, pontuou. 

Também participaram do evento de posse o diretor do Núcleo Financeiro e Patrimonial da JFPB,  Álvaro do Nascimento Silva, o diretor e a assistente do Núcleo Judiciário da JFPB, Rogério Xavier e Adna Lucena dos Santos - respectivamente; além do supervisor do Cejusc, Marconi Pereira de Araújo. 

Formação - Os novos conciliadores entraram em exercício após passarem pela primeira etapa do Curso de Formação, que consistiu em 40 horas de aulas teóricas. Depois dessa fase, os candidatos deverão participar de Estágio Supervisionado, correspondente a 60h, totalizando 100h de capacitação. O Cejusc já contava com 22 conciliadores e, agora, com o reforço, passa a ter 41.

Atuação - Os conciliadores desempenharão suas funções com carga horária mínima de 16 horas mensais. A atividade é gratuita e, se exercida por período contínuo superior a um ano, poderá constituir contagem de tempo como atividade jurídica e título para os concursos públicos promovidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).