A Presidência do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 promoveu uma reunião telepresencial com a equipe médica do Núcleo de Assistência à Saúde (NAS) do TRF5, na manhã de hoje (3/06), para analisar o cenário da pandemia da Covid-19 no Brasil e as possibilidades do retorno gradual às atividades presenciais no âmbito do TRF5 e das Seções Judiciárias vinculadas. O desembargador federal Élio Siqueira, o juiz federal Frederico Azevedo, diretor do Foro da Justiça Federal em Pernambuco, e os diretores de diversas áreas do Tribunal também participaram do encontro.

A iniciativa considera a publicação da Resolução 322/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece medidas para a retomada dos serviços presenciais nas Primeira e Segunda instâncias da Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Estadual.

Na ocasião, a equipe médica do TRF5 fez uma explanação, mostrando que o momento requer bastante cuidado, pois a Covid-19 é uma doença muito dinâmica. “Existe uma aparente redução, mas os dados ainda são bem altos”, afirmou Maria Catarina Guerra, médica cardiologista do Tribunal. “Não é seguro achar que, se todos os servidores voltarem com máscaras, o TRF5 vai evitar a propagação do vírus”, complementou a médica.

Um ponto de destaque na reunião foi a arquitetura dos prédios da Justiça Federal da 5ª Região, pois todos foram projetados para funcionarem com ar refrigerado, sem ventilação natural, o que se configura como um possível facilitador para a propagação do Coronavírus (Sars-CoV-2).

Dessa forma, o presidente do TRF5, desembargador federal Vladimir Carvalho, assegurou que a primeira etapa da retomada do trabalho presencial só será realizada quando for possível e seguro para todos os públicos, tanto interno quanto externo. “O TRF5 está funcionando bem com o regime de teletrabalho, com a produtividade em alta, e não vamos colocar vidas em risco”, garantiu o presidente.

Providências – Durante a reunião, foi informado que o TRF5 já adotou algumas providências, a fim de garantir um retorno ao trabalho presencial de forma segura para magistrados, servidores, estagiários e colaboradores, como a aquisição de vários equipamentos de proteção individual (EPIs) para servidores da saúde e agentes de segurança, a exemplo de luvas e óculos de proteção, máscaras, protetores faciais (face shield) e aventais. A Corte também providenciou material para higienização das mãos e de superfícies e a instalação das barreiras de acrílico nos ambientes de atendimento ao público. Além disso, outras medidas sanitárias de prevenção foram adotadas, como a desinfecção bacteriológica, durante o mês de abril, do sistema de refrigeração e das caixas d’água do TRF5.